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Moção

“MOÇÃO” é a segunda performance da trilogia Organikos. Trata-se de uma instauração, como Tunga chama, sendo uma união entre instalação e performance, numa simbiose entre morte e vida, movimento e pausa.

A performance se faz a partir de uma pintura feita com os cabelos molhados de suco de Beterraba, Morango e Kiwi.

Moção fala da impermanência e da constante mutabilidade que se dá  no presente movente. A primeira vez que fiz, foi na exposição curto-circuito realizada com mais 50 performes no Rio de Janeiro. Exposição está censurada, pela prefeitura do Rio na véspera de sua abertura. Tal ato, me fez repensar a performance e escrachar a falta de liberdade que vivemos. 

Com o uso da ironia,  fragmentei meu pensamento inicial, pedindo permissão platéia para a execução das minhas ações uma a uma.

 Eu queria pedir permissão pra vocês para pintar minha essência, posso?

"MOÇÃO" foi realizada 3 vezes: (Na exposição Curto-circuito, No baile Performático do Lá Vai Maria e na Ocupação Ovárias) a cada apresentação um/a nova/o colaborador/a participava fazendo a música construindo uma espécie de diálogo da impermanência. 

 

Ficha Técnica:

Performer/idealizadora: Josie Pontes

 

Exposição Curto-circuito:

Guitarra: Pedro Nunes

Baile Performático do Lá Vai Maria:

Guitarra:Igor Cruz

Foto: Gabriel Sayão

Ocupação Ovárias:

Músicas: Dormida - Luisa e Os Alquimistas e Eu Sou Mulher- Alice Heusi

Foto: Ana Bárbara Vilanova

Ano: 2017

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